As Sete Grandes Raças: Parte V

QUINTA GRANDE RAÇA: ÁRIA: Seres Arianos

A quinta grande raça Ária se formou com os remanescentes da Raça Atlante. Até os dias de hoje, houve cinco derivações da raça ariana: a primeira, que se instalou no norte da Índia e conhecida como semítica, adotou o hinduísmo primitivo como sua religião; a segunda, denominada de ário-semítica ou caldáica, atravessou o Afeganistão e se instalou nas planícies de Eufrates da Síria; a terceira, com o nome de irânica e conduzida por Zoroastro, habitou as terras da Pérsia, do Egito e da Arábia; a quarta, denominada de céltica, conduzida por Orfeu, habitou os países da Itália, França, Grécia, Escócia e Irlanda; a quinta derivação, chamada germânica, emigrou da Europa central e espalhou-se por vários países.

 A sexta derivação será conhecida por Bimânica e a sétima derivação será conhecida por Atabimânica.

Cada Grande Raça foi responsável pelo desenvolvimento de cada sentido que possuímos, pois à medida que as grandes raças foram se sucedendo, e à medida que o ser humano foi se condensando a matéria e aprimorando o corpo físico, os sentidos foram se desenvolvendo até os que possuímos no atual estágio.
Dessa forma, como nos fala a tradição iniciática das idades, os Chhâyas da primeira Raça Mãe foram responsáveis pelo desenvolvimento da audição, que lhes conferia a capacidade de reconhecer os sons.
Os Hiperbóreos ou “Sem Ossos”, da segunda raça, desenvolveram o tato, cabendo aos Lemurianos desenvolver o sentido da visão, por isso o primeiro único olho. Os Atlantes foram responsáveis pelo paladar e os Arianos pelo olfato, estando todos os sentidos em permanente evolução nos animais e nos homens.
A derivação Bimânica e seus representantes serão portadores da intuição, um estágio evolutivo em que o pensamento ou a percepção das coisas não necessitará do emprego do mental racional, pois emanará de um princípio superior ao da razão, conhecido como Buddhi e que já está sendo estudada por algumas renomadas universidades dos Estados Unidos.
A Atabimânica desenvolverá o sétimo princípio conhecido como Atmã (significa Espírito Universal, a Mônada¹), que corresponde ao emprego da mente universal, conferindo ao ser humano, a possibilidade de vivenciar e transitar por outros planos da Natureza.


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1. Mônada, do grego monas, unidade. A unidade,o um, que em ocultismo significa a parte imortal do homem que se reencarna nos reinos inferiores e progride gradualmente através deles até o homem alcançar a meta final. A mônada é a centelha divina, o Jiva, o Raio do Logos. Ainda que seja una em essência, penetra em todos os planos e regiões do ser e se encarna em todas as formas ao percorrer os arcos ascendentes e descendentes (evolução e involução). Contém em germe ou estado latente os atributos e poderes que vão se manifestando em virtude das impressões nascidas do contato com os objetos do universo com os quais a Mônada se relaciona (Glossário Teosófico-Helena P. Blavatsky).
    Mônada: Núcleo transcedente do homem, com raízes no nível cósmico. Ao iniciar seu ciclo de evolução na matéria entra nas Leis que nela vigoram. Encarna nos reinos inferiores e gradualmente evolui através da experiência, para atingir o nível da consciência individualizada. A partir daí a Mônada passa a dirigir-se à Meta imaterial. Contém em si o germe dos atributos e poderes divinos que vão se manifestando à medida que a sua expressão se aproxima do seu próprio arquétipo cósmico. Um Homem Cósmico é composto de Sete Mônadas que, ao concluírem seus ciclos de experiência no Universo Manifestado, se fundem, constituindo a Oitava Mônada que se encaminha para realizar-se como AVATAR (Glossário Encontro Interno- Trigueirinho).

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Referências Bibliográficas: 
1.Ballesteros, Wladimir. Desvio de Rota
2.Blavatski, Helena P. Livro Dzyan
3.Trigueirinho. Encontro Interno

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