As Sete Grandes Raças: Parte I

 PRIMEIRA GRANDE RAÇA: ADÂMICA – Seres Chhâyas


 O Inicio da formação do corpo físico para poder abrigar a alma

Segundo a Teosofia ¹, os primeiros seres que surgiram no planeta Terra, são as origens do homem dotado de inteligência. Esses primeiros seres são chamados de Chhâyas (pronuncia-se Tchayas), que em sânscrito significa sombra. Foram os seres que compunham a primeira Grande Raça que habitou o planeta Terra, denominada Adâmica.

Esses seres que ainda não podiam ser chamados de humanos possuíam corpos filamentosos, não tinham sexo, podiam se deslocar no espaço de maneira lenta ou rápida, suas formas lembravam os reinos vegetal e animal, eram corpos constituídos de matéria muito sutil, isto é, plástica, daí o significado do nome Chhâya (sombra) eram similares a fantasmas.

Esses seres foram as primeiras tentativas da Hierarquia criadora, e/ou dos Arquitetos do Universos (anjos enviados pelo criador) de criar um corpo físico para os espíritos que habitariam o planeta Terra, empregando as experiências já obtidas em outras eras incontáveis, desenvolvidas em outros tempos-espaços e planos de Natureza, ou seja, outros planetas.

Para a Teosofia, a atuação da criação do homem pode-se constituir numa das explicações para o surgimento da vida no planeta logo após a formação deste, caso contrário não teria havido tempo suficiente para gerar os corpos em que habitamos atualmente.

Os Chhâyas ou seres sombras seguiram se multiplicando pela geração de uma miniatura, e então, aos poucos, desligavam-se para dar origem a novos seres de matéria sutil, luminosos, translúcidos, novos Chhâyas, num processo que nos lembra a cissiparidade, a autodivisão de uma célula em duas partes iguais, a fragmentação de um ser para se multiplicar.

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1. Etimologicamente a palavra deriva do grego theosophia, de theos, Deus, e sophos, sabedoria, e geralmente é traduzida como Sabedoria Divina ou Sabedoria dos Deuses. Teosofia é um corpo doutrinário que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência, que está presente em maior ou menor grau em diversos sistemas de crenças ao longo da história, e foi exposto modernamente primeiro por Helena Blavatsky no final do século XIX, e por outros desde então.