As Sete Grandes Raças: Parte III

TERCEIRA GRANDE RAÇA: LEMURIANA – Seres Lemurianos

Os Lemurianos vieram a se constituir na primeira raça completamente sólida formada na face da Terra, pois que as duas primeiras não tinham consistência física e conseqüentemente não deixaram quaisquer vestígios.
Segundo a Doutrina Secreta de Blavatsky, originalmente, seus corpos esferoidais se dilatavam e alcançavam tamanhos enormes, como todas as formas do planeta, e no interior dessas bolas gigantes o ser humano, permanecia durante vários anos em gestação.
O processo de multiplicação desses seres continuava andrógino e assexuado, evoluindo mais tarde para o hermafroditismo, isto é, os órgãos masculinos e femininos faziam parte do mesmo ser. Ao romperem a carcaça esferoidal que os envolvia, o OVO onde eram gerados, conseguia se locomover da mesma maneira que certos animais o fazem atualmente. A Natureza nos mostra esse tipo de procriação no reino vegetal e animal, como exemplo a anêmona do mar em que uma parte de sua estrutura se destaca dando origem a outra anêmona. Um grande número de caracóis também possui os órgãos masculinos e femininos dando origem a outros seres das suas espécies.
De forma lenta, porém interrupta continuava a metamorfose do homem até surgirem os primeiros seres com a predominância de um dos sexos, culminando mais tarde com a separação definitiva em machos e fêmeas.
Com essa separação uma parte da raça Lemuriana passou a ter relações com seres diferentes das suas características, configurando-se como relações antinaturais ( não estavam na Lei do Criador do Universo), e das quais surgiram criaturas semi-humanas, semi-animais, seres metade homem, metade animal e que na sua grande maioria acabaram desaparecendo da corrente evolutiva, pois que representavam aberrações da Natureza, as quais não estavam no plano dos Arquitetos do Universo.
Após a metade do ciclo de existência da Raça Lemuriana, essas criaturas já separadas em machos e fêmeas possuíam corpos gigantescos e mais densos. Ganharam ossos e conseqüentemente uma estrutura física mais sólida, o que lembra o Gênesis quando diz que Eva foi formada a partir de uma costela de Adão.Essa passagem bíblica traz o sentido velado da separação dos sexos em que um ser andrógino e mais tarde hermafrodita evolui para a separação em macho(Adão) e fêmea(Eva) quando já possuíam ossos.
Aos poucos, os OVOS começaram a ser retidos no útero materno, processo que acabou se consolidando até o declíneo dessa raça, e então o ser humano, ao nascer, já não podia mais se locomover como antes. Esses gigantes Lemurianos apresentavam tez avermelhado-escura, muitas variações de matrizes, testa deprimida, nariz achatado, mandíbulas salientes e volumosas, acabaram por desenvolver o órgão da visão, que era um único olho no centro da testa, lembrando os ciclopes da mitologia. À medida que esse olho se interiorizava e se atrofiava até se constituir na glândula pineal, também chamada de terceiro olho. 
As modificações ocorridas nas estruturas físicas dos Lemurianos passaram a oferecer condições para que outras Hierarquias Criadoras pudessem entrar em cena na construção do ser humano doando-lhes o germe da emoção e mais tarde o germe da mente. Mas a grande maioria desses seres não estavam preparados para receber esses atributos, lembrando que a evolução se processa de maneira piramidal, ou seja,
alguns seres despontaram mais rápido na escala evolutiva enquanto outros necessitaram de mais tempo para atingir as mesmas condições. Dessa forma, um grande número de lemurianos não apresentavam condições para receber aquilo que os diferenciaria do animal: o germe da mente. Esses, então foram denominados de criaturas “sem mente”. Essas criaturas são descritas nas Estâncias 30, 31 e 32 do Livro de Dzyan, cujo trecho são observados e comentados na Doutrina Secreta, vol. III, p. 202, de Helena Blavatsky. Ali diz que os monstros gerados pela união dos “sem mentes” com aqueles animais fêmeas não são, entretanto, os antropóides ou qualquer espécie de macaco ao qual se pudesse atribuir a origem do homem primitivo. Mas esse tipo de união ainda perdurou um bom tempo da quarta grande raça, a Atlante, pois que o código genético do ser humano ainda encontrava-se aberto, e, portanto acessível àquele tipo de procriação, e essas criaturas, verdadeiras aberrações da Natureza, continuaram a se multiplicar e a se modificar na sua forma e natureza, dando origem, mais tarde, àquelas formas simiescas dos antropóides, os macacos das diversas espécies.
Segundo a Teosofia, essa seria a razão pela qual não se encontrou ainda, em parte alguma do planeta, qualquer evidência de uma criatura que se constituísse no elo perdido entre o homem e o macaco.
Segundo Ballesteros, o desvio de rota cometido pelos “sem mente” constitui a chave que desvenda esse mistério, e que os antropóides dos nossos dias, constituem a forma final que resultou daquele ramo bastardo iniciado na Raça Lemuriana. Pois esses antropóides possuem uma grande parte de sangue humano nas suas veias, esboçam um princípio de inteligência extremamente débil, capaz de chamar a atenção de alguns cientistas, ou até divertir as pessoas com seus trejeitos que lembram o ser humano.
Com um enorme cataclismo, que abateu o planeta, a maioria dos Lemurianos foram varridos da face da Terra. Os que sobreviveram a esse enorme cataclismo, vieram a formar as sementes da quarta grande Raça, denominada Atlante.
Cabe lembrar aqui, que milhões de anos depois, ocorreu uma convulsão vulcânica que abateu o planeta, fazendo submergir as terras Lemurianas nas águas do Pacífico.
Remanesceram na Austrália, Madagascar e na Ilha de Páscoa. Entretanto, os vestígios de sua existência está na Ilha de Páscoa com suas estátuas gigantes construídas pelos descendentes dos Lemurianos, que reproduziam nelas, ao que tudo indica, os gigantescos corpos de seus antepassados, deixando assim um raro testemunho daqueles seres que um dia teriam existido na face da Terra. Essas estátuas, foram esculpidas num único bloco de pedra, medem de 10 a 14 metros de altura e pesam em média 70 toneladas, conforme mostra as figuras 1 e 2. 
Isso tudo  pode ser constatado no livro de Dzyan, de origem muito antiga, divulgado ao público no final do século XIX por Blavatsky, em A Doutrina Secreta, que traz a seguinte citação na estância XI:
“Eles, os lemurianos, construíram cidades colossais. Com terras e metais raros eles construíram cidades colossais. Com terras e metais raros eles construíram. Com os fogos, lava, expelidos, com a pedra branca, mármore, das montanhas e a pedra negra, a dos fogos subterrâneos talhavam suas próprias imagens em tamanho natural e a sua semelhança, e as adoravam.”




Figura 1 -Estátuas da Ilha de Páscoa.


Figura 2 - Estátuas da Ilha de Páscoa Enfileiradas.

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